Não preciso nem dizer que quando
me descobri grávida um dos primeiros itens da lista foi o Tummy Tub, né? Se eu
tinha uma certeza durante a gestação era a de que meu bebê só tomaria banho de
balde.
Porém, contudo, todavia, naquela minha
primeira consulta com a pediatra – que eu contei nesse post, lembram? – ela me
alertou para que comprasse uma banheira, alegando que nos primeiros meses seria
muito difícil dar o banho no balde, porque o bebê ainda não teria estabilidade
para se sustentar e que seria impossível banhá-lo sozinha se fosse preciso. Eu
não tinha nem cogitado comprar banheira, mas dessa vez segui bonitinha o
conselho médico. Tratei de providenciar uma e deixar em stand by.
No primeiro banho do João em casa
optamos, eu e meu marido, por dar o banho na banheira, como havíamos “aprendido”
na maternidade. E foi um caos. Nós estávamos muito nervosos, apreensivos e
certamente o João percebeu isso. Nunca o vi berrar tanto. E foi o único banho
em que ele chorou!
No dia seguinte fomos de Tub. E foi uma beleza! O bebezinho relaxou, curtiu, se largou no banho. Uma das fotos
históricas que temos dele é dessa ocasião. Maaas... os papais tiveram
dificuldade em segurá-lo, ensaboá-lo e ficou aquela sensação de serviço pela
metade, sabem? Sem contar que não tínhamos posição confortável para segurá-lo. A
partir daí passamos a alternar os equipamentos, mas confesso que no balde era
sempre mais difícil para nós, apesar de aparentemente mais prazeroso para ele.
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Vamos combinar que ela não
parece nada confortável, né?
Eis que numa bela manhã de sol eu levei
o João, então por volta dos dois meses de vida, para um passeio e demorei um
pouco na rua. O calor estava cruel e o menino chegou em casa suando. Resolvi dar
um banhinho para refrescar e achei que o Tub seria perfeito para essa
ocasião. Preparei tudo, coloquei o balde no chão para ter mais segurança e
coloquei o bebê lá dentro.
Pensem num comercial de margarina:
neném tranquilo na água, mamãe feliz e realizada, um belo raio de sol entrando
pela janela...
...e então o bebê tomba a cabecinha para a frente e aspira água. Desespero
total!!! Tirei o menino sufocado de dentro do balde e, na pressa de levantar, levei
um tombo felomenal, como diria o
Giovani Improtta. Detalhe: com o
menino pelado, molhado e afogado nas mãos. Fora os meus joelhos roxos, acabou
tudo bem. Eu o segurei como um goleiro desesperado que defende o último pênalti na final do campeonato. Ele saiu ileso, logo recobrou o fôlego e tudo estava bem.
Só que ficou o trauma. Por um bom
tempo eu não pude nem olhar para o lado do tal do balde. Até que, há umas duas
semanas, resolvi que estava na hora de superar e vencer o medo (ô drama!!!). E o
João, literalmente, encheu o balde. Ele está tão grande que não conseguimos, de jeito nenhum, ensaboá-lo lá dentro... Resultado, balde de lado de novo.
Resolvi contar essa novela toda
para vocês porque, mais uma vez, a minha sabedoria de botequim foi um
fracasso! Apesar de toda a minha expectativa e certeza de ser a melhor opção, a experiência com o balde não foi muito boa aqui em casa, não.
Sei que tem algumas mães que
banham seus bebês normalmente na banheira e depois os colocam no balde só para
relaxar. Essa será a minha próxima tentativa e eu volto aqui para contar. Aguardem
as cenas do próximo capítulo!
Imagens: Reprodução