Se
existe um fato recorrente na minha vida pós maternidade ele pode ser denominado
“pagar a língua”. É o que eu mais tenho feito ultimamente! Será que com todo
mundo é assim?
Vamos
ao fato.
Michelle
gestante:
- Para
que babá eletrônica com o quarto do bebê a uma porta de distância do meu?
Uma
semana depois de se tornar mãe, a mesma Michelle:
- Preciso
de uma babá eletrônica urgente!!!
Verdade,
gente. Achava totalmente desnecessária uma babá eletrônica num apartamento
pequeno. Eis que uma semana após chegarmos em casa, deixei o João com cólica no
berço e fui até a cozinha esquentar uma bolsa térmica para aquecer a
barriguinha dele. Quando voltei o menino estava roxo. Tinha engasgado. Não
respirava nem fazia ruído algum, só um gesto desesperado de tentar recobrar o
fôlego. Quase morri de susto, nervosismo e preocupação. Naquele segundo eu
desejei uma babá eletrônica mais do que tudo na vida e percebi o quanto ela
seria útil.
E aí
deu-se início à minha saga! Porque a minha busca pela babá eletrônica foi
exatamente isso: uma saga!
No mesmo
dia pesquisei em vários sites as marcas e modelos que já havia lido a respeito.
Minha maior preocupação era com o prazo de
entrega - pode ser para agora? Acabei comprando uma que foi entregue dois dias depois. Ufa, problema
resolvido! Nada disso. A bichinha simplesmente não funcionava como eu
imaginava. Comprei com câmera, mas o monitor só ligava quando o bebê fazia
barulho, não havia a opção de deixá-la constantemente ligada. Resumo da ópera: resolvi
devolver e comprar outra.
Só que no dia seguinte uma amiga – anjo!!! – veio até
a minha casa nos visitar e me emprestou a dela, que já não estava mais usando. Simplesinha,
só de áudio, mas excelente! Resolvi comprar uma igual, mas o modelo não existia
aqui no Brasil – a dela veio dos EUA. Ok,
mas sendo a mesma marca – super conceituada no mercado de produtos infantis,
diga-se de passagem - deve funcionar tão bem quanto, certo? Não funcionou. Recebi
o pacote e fui toda contente instalar o aparelho no quartinho do João. Era só
chiado e estática. Lembrando que eu estou numa área urbana, super povoada e
moro em apartamento, o que prejudica um bocado o funcionamento desses equipamentos.
A essa
altura minha amiga me aconselhou a não comprar e ficar com a dela. Depois do
trauma era a solução perfeita! Fiquei com ela por dois meses e tudo lindo. Mas,
como nada é perfeito, ela – a amiga - precisou viajar e o filhinho dela, com um
ano, ficou com a avó que mora numa chácara. Lógico que ela precisou da babá,
né? Tadinha, disse que me devolveria na semana seguinte, mas a essa altura eu
já não podia mais viver sem esse acessório santo. Resultado: vovó escalada para
bater perna, procurar e testar, até encontrar a babá do João. Afinal, ficou a
lição de que esse é o tipo de coisa que não se compra pela internet. E – thanks God! – ela encontrou.
Acabamos
escolhendo um modelo com câmera, já que era a nossa primeira opção. E essa foi
perfeita. Custo-benefício excelente, funcionamento idem! A eleita: Kind Cam DL
M0011.
A câmera
precisa ficar o tempo todo ligada na tomada, mas como fica sempre no mesmo lugar, sem
problemas. O monitor funciona também a bateria, com ótima autonomia. Tem opção
de câmera constantemente ligada e um recurso em que liga apenas quando o bebê
faz barulho – e ela capta qualquer respiraçãozinha mais alta! – o que é ótimo
para dormirmos bem nas poucas horas em que isso é possível.
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Essa é a minha. A imagem é excelente! |
A tempo: tenho uma amiga que comprou a da Motorola e também gosta bastante. A única queixa é a autonomia do monitor quando funcionando a bateria. A dela dura muito pouco tempo.
Alguém
mais teve uma experiência complicada com babás eletrônicas? Qual foi a
escolhida de vocês?
Imagens: Reprodução